nova rúbrica

Decidi inserir uma rúbrica no meu blog. Será sempre educativo, uma vez que não vou inventar nada, vou apenas salientar pontos que acho muito importantes. Não quero com isto armar-me em psicóloga, apenas estar atenta.

Tenho um livro de cabeçeira muito bom, pelo menos assim o achamos, eu e a minha cunhada (psicóloga), sobre a criança e o seu mundo.

Hoje vou escrever sobre os limites!


deixo aqui as ideias gerais sobre este tema, talvez ajude, tiradas do dito livro


«... além do estabelecimento dos limites, recomendo que em cada dia haja tempo para a crianças estar com os pais, sem constrangimentos. Chamo a isto tempo passado no chão. (...)

Além disso, respeitamos sempre a perspectiva da criança, mesmo que discordemos. Tenta-se sempre incentivar a mudança em pequenos passos....

se for necessário estabelecer muitos limites, aumente a «dose» de afecto na mesma proporção. Se sentir que está a chegar a uma situação em que está a estabelecer demasiados limites com a criança, não deixe a relação deteriorar-se. POde acontecer que começe a ficar zangado. Ela torna-se agressiva e você começa a retrair-se e deixa de brincar com ela porque passa a maior parte do tempo zangado. A vida torna-se assim numa luta pelo poder. O afecto e o carinho perdem-se. POrtanto se aumentar os limites, aumente também o afecto. Quanto mais se der, mais se recebe.

(...)

Depois tem de se trabalhar com a criança na antecipação do que acontecerá no futuro, se ela não voltar a repetir o erro cometido. Através destas experiências, as crianças aprendem duas importantes lições: estão a a prender a lidar com o seu próprio egoísmo, raiva e responsabilização.

O factor mais importante do amadurecimento do carácter está na forma como se lida com as frustrações. Isto é muito importante. Ao criar empatia com a criança, estamos a ajudá-la a expressar a sua frustração quando não consegue fazer a sua vontade ou quando considera algo injusto. Além disso, através dos limites estabelecidos e das conversas tidas, estamos a transmitir-lhe aspirações, objectivos e expectativas e isto dá-lhe uma sensação de segurança.»